Espetáculo de arte e cultura marca Semana de Pessoa com Deficiência
Cerca de 80 alunos com deficiência assistidos pelo Centro Psicopedagógico da Educação Inclusiva (Cepei) de Itabuna apresentaram espetáculos artísticos na 2ª Mostra de Arte promovida pelo Centro que aconteceu na quarta-feira (26), no Centro de Cultura Adonias Filho. Com o tema “Eu e Itabuna uma História de Conquistas”, o evento teve o objetivo de comemorar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência (semana do excepcional), proporcionando ao público uma programação artística e cultural, envolvendo apresentações de dança, coreografias e recital de poesias.
Um momento especial da Mostra foi a premiação Kaique Marcos, que tem o intuito de valorizar as práticas pedagógicas promovidas pelos professores de estudantes especiais da rede municipal de ensino. A edição 2009 premiou na categoria Educador Inclusivo a professora Maria José de Lima Braga, que obteve destaque com o projeto “Ciranda de Livro” desenvolvido com sete alunos deficientes da Escola Jorge Ribeiro Carrilo.
A assessora psicopedagógica para educação inclusiva, Milene Dantas Azevedo, explica que a mostra é um espaço criado para dar visibilidade a todo o trabalho pedagógico e cultural desenvolvido pela equipe do Cepei com os alunos durante todo o ano. “O aluno deficiente é capaz, tem suas potencialidades, seus talentos é isso que pretemos evidenciar nos espetáculos” frisa a assessora.
Ainda foram expostos ao público os produtos artesanais produzidos pelos pais dos estudantes. “Realizamos atividades com os pais em oficinas de arte, onde eles pintam panos de prato, bordam tecidos e sandálias de borracha, confeccionam fuxicos”, explica Milene Dantas. A diretora do Cepei, Tatianny Silva Oliveira de Souza, complementa que esse trabalho artesanal é realizado com os pais nos momentos em que eles ficariam ociosos esperando seus filhos na recepção do Centro.
O evento contou com um público de mais de 500 pessoas, entre estudantes especiais e seus pais que acompanharam o show de poesias e danças coreógrafadas pela professora de Educação Física do Cepei, Rosane Cardoso. Rosane Cardoso, que foi responsável pelas sete coreografias da Mostra, ressalta que esses trabalhos lúdicos são de extrema importância para o desenvolvimento dos alunos. Ela ainda comenta que os ensaios foram realizados de segunda a sexta, com carga horária diária de 1h e 30 min, num período de 25 dias divididos entre os ensaios individuais e coletivos. “É muito gratificante observar o crescimento dos alunos. O melhor método para preparar um show desses é dedicar muita atenção e carinho para os alunos” frisa a professora.
Teresinha Freitas de Andrade, mãe de Pablo Gonzalez (32) que frequenta o Cepei a 3 anos, afirma que seu filho teve um grande desenvolvimento após o ingresso no Centro. Ela destaca também a diversidade de atividades e atendimentos disponibilizados para os alunos deficientes. “Os alunos são atendidos por fonoaudiólogas, psicólogas, além disso, têm aulas de computação, dança e outras atividades”, diz Teresinha de Andrade.
Ela observa que são trabalhos como o do Cepei que proporcionam a inserção de deficientes na sociedade. “Meu filho mesmo com deficiência intelectual estuda no Caic sabe ler e escrever, também pratica esportes como natação e capoeira. Tudo isso é resultado do amor e carinho da família e de toda a equipe do Cepei”, finaliza Teresinha de Andrade.
Texto: Natália Tavares Foto: Pedro Augusto
Cerca de 80 alunos com deficiência assistidos pelo Centro Psicopedagógico da Educação Inclusiva (Cepei) de Itabuna apresentaram espetáculos artísticos na 2ª Mostra de Arte promovida pelo Centro que aconteceu na quarta-feira (26), no Centro de Cultura Adonias Filho. Com o tema “Eu e Itabuna uma História de Conquistas”, o evento teve o objetivo de comemorar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência (semana do excepcional), proporcionando ao público uma programação artística e cultural, envolvendo apresentações de dança, coreografias e recital de poesias.
Um momento especial da Mostra foi a premiação Kaique Marcos, que tem o intuito de valorizar as práticas pedagógicas promovidas pelos professores de estudantes especiais da rede municipal de ensino. A edição 2009 premiou na categoria Educador Inclusivo a professora Maria José de Lima Braga, que obteve destaque com o projeto “Ciranda de Livro” desenvolvido com sete alunos deficientes da Escola Jorge Ribeiro Carrilo.
A assessora psicopedagógica para educação inclusiva, Milene Dantas Azevedo, explica que a mostra é um espaço criado para dar visibilidade a todo o trabalho pedagógico e cultural desenvolvido pela equipe do Cepei com os alunos durante todo o ano. “O aluno deficiente é capaz, tem suas potencialidades, seus talentos é isso que pretemos evidenciar nos espetáculos” frisa a assessora.
Ainda foram expostos ao público os produtos artesanais produzidos pelos pais dos estudantes. “Realizamos atividades com os pais em oficinas de arte, onde eles pintam panos de prato, bordam tecidos e sandálias de borracha, confeccionam fuxicos”, explica Milene Dantas. A diretora do Cepei, Tatianny Silva Oliveira de Souza, complementa que esse trabalho artesanal é realizado com os pais nos momentos em que eles ficariam ociosos esperando seus filhos na recepção do Centro.
O evento contou com um público de mais de 500 pessoas, entre estudantes especiais e seus pais que acompanharam o show de poesias e danças coreógrafadas pela professora de Educação Física do Cepei, Rosane Cardoso. Rosane Cardoso, que foi responsável pelas sete coreografias da Mostra, ressalta que esses trabalhos lúdicos são de extrema importância para o desenvolvimento dos alunos. Ela ainda comenta que os ensaios foram realizados de segunda a sexta, com carga horária diária de 1h e 30 min, num período de 25 dias divididos entre os ensaios individuais e coletivos. “É muito gratificante observar o crescimento dos alunos. O melhor método para preparar um show desses é dedicar muita atenção e carinho para os alunos” frisa a professora.
Teresinha Freitas de Andrade, mãe de Pablo Gonzalez (32) que frequenta o Cepei a 3 anos, afirma que seu filho teve um grande desenvolvimento após o ingresso no Centro. Ela destaca também a diversidade de atividades e atendimentos disponibilizados para os alunos deficientes. “Os alunos são atendidos por fonoaudiólogas, psicólogas, além disso, têm aulas de computação, dança e outras atividades”, diz Teresinha de Andrade.
Ela observa que são trabalhos como o do Cepei que proporcionam a inserção de deficientes na sociedade. “Meu filho mesmo com deficiência intelectual estuda no Caic sabe ler e escrever, também pratica esportes como natação e capoeira. Tudo isso é resultado do amor e carinho da família e de toda a equipe do Cepei”, finaliza Teresinha de Andrade.
Texto: Natália Tavares Foto: Pedro Augusto
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