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Caps:

Caps é a porta de entrada na assistência da saúde mental

Com 900 pacientes cadastrados e 700 frequentando os serviços oferecidos à população, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) opera em Itabuna com três unidades: uma de adultos, outra infantil e uma terceira que trabalha com pessoas dependentes de álcool e drogas. Segundo a enfermeira Ana Lídia Neves, diretora de média e alta complexidade da Secretaria Municipal da Saúde, a função dos Caps é prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos. Além disso, promove a inserção social das pessoas com transtornos mentais, por meio de ações intersetoriais e de sua integração psicossocial.
O Caps, segundo a enfermeira, também serve como porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação e oferece suporte à atenção à saúde mental na rede básica. Informa ainda, que cabe estas unidades o acolhimento e a atenção às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território.
Segundo Carmelito Junior, administrador do Caps I, que funciona no bairro Castália, a unidade atua na tarefa de promover a reinserção social. Esse trabalho exige uma articulação ampla, desenhada com variados componentes ou recursos da assistência, para a promoção da vida comunitária e da autonomia dos usuários dos serviços.
A unidade de acolhimento de adultos, Caps I, mantém entre as diversas atividades um Cantinho da Criatividade, destinado à realização de cursos de pintura, análise de vídeo, produção de bijuterias e trabalhos de grupo. Também são realizadas oficinas de alfabetização, leitura bíblica, ginástica e alongamento, artesanato, culinária, relações humanas e recreação.
As atividades esportivas incluem a realização de jogos e treinos na AABB, que cede o espaço para as competições. Todo o trabalho da unidade de adultos envolve uma equipe multidisciplinar integrada por três psiquiatras, duas enfermeiras, uma psicóloga, uma terapeuta ocupacional, uma assistente social e quatro técnicos de enfermagem.
O Caps I tem ainda uma farmácia que atende às demais unidades (AD e Infantil) e opera diariamente com o atendimento a cerca de 200 pacientes em atividades intensivas, semi-intensivas e não intensivas. Os pacientes intensivos recebem três refeições por dia, além de acompanhamento especializado e medicação específica.
Portador de esquizofrenia desde a juventude, o chapista J.M., pai de quatro filhos, um dos quais de dois anos, conta que foi um dos fundadores do Caps há cerca de cinco anos, depois de passar por uma série de internamentos no São Judas, em Itabuna e no Juliano Moreira, em Salvador. “Aqui tenho amigos, remédio, merenda, almoço, lazer e atendimento”, finalizou.

Texto:Kleber Torres Fotos:Vinícius Borges 26-08-2009

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