Prefeitura e MP criam comissão para combater trabalho infantil
O projeto foi apresentado em reunião desses segmentos envolvidos na questão. O projeto propõe diversas ações como palestras e seminários que serão desenvolvidas nas escolas da rede municipal para crianças de 7 a 14 anos.
No encontro foi criada a Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil, ficando como coordenadora a assistente social da Fundação Marimbeta, Bernizete Zortheia. Ela elogiou a iniciativa do Ministério Público, ressaltando a importância do projeto para um problema tão sério. “O trabalho infantil é uma realidade em vários setores e por isso mesmo deve ser combatido”.
Ela lembra que, como esta área é de responsabilidade do Ministério Público, o apoio institucional de outros organismos só vem fortalecer o projeto que beneficiará as crianças exploradas pelo trabalho infantil. O próximo passo para a execução do projeto, segundo ela, é visitar locais onde há abuso e exploração do trabalho infantil, a exemplo de feiras livres, lixões e mercado informal.
A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Larissa Santana Leal, disse que se as crianças tiverem em condições de venerabilidade social precisam ser cadastradas em programas sociais do governo federal como o Peti e o Projovem, por exemplo, para evitar que elas sejam forçadas a ir para a rua buscar algum tipo de sustento.
“O caminho para evitar o trabalho infantil é manter a criança na escola num turno e no outro exercendo atividades culturais por meio de projetos executados pela prefeitura como o próprio Peti”.
A coordenadora do Peti, Gilka Moema, disse que a parceria entre Prefeitura e Ministério Público sempre existiu “e isso faz com que as ações possam acontecer na prática para tirar as crianças do trabalho infantil”. Ela disse ainda que a comunidade também pode participar desse processo por meio de denúncias que podem ser feitas pelo telefone 3214- 6117.
Texto: Rosi Barreto – Reportagem: Hélio Fonseca - Fotos: Vinicius Borges – 23/08/10
Saúde amplia mutirão para doação de sangue
O secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira, elogiou o Projeto Agentes na Comunidade Ajudando a Salvar Vidas realizado no sábado (21), na Unidade Básica de Saúde José Édites, bairro São Caetano. A ideia, considerada uma referência em cidadania, será ampliada e terá integral apoio da Secretaria.
O evento foi marcado por um mutirão para doação de sangue, com a triagem de 79 doadores e coleta de 61 bolsas para o Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia. Outros 10 pacientes que chegaram após as 16 horas foram encaminhados para a unidade de coleta da SCM.
Segundo a coordenadora do projeto, Sônia Neres Santos, o sucesso do mutirão superou as expectativas mais otimistas, apesar das chuvas que caíram durante o dia, e um outro será realizado num prazo de 90 dias.
“O trabalho tem como objetivo aumentar os estoques do Banco de Sangue da Santa Casa, através do estímulo à participação da comunidade e dos agentes de saúde” complementou.
Ela ressalta ainda que o mutirão é resultado de uma iniciativa da equipe da unidade de saúde José Edites, com a participação dos Agentes Comunitários que atuam nos bairros São Caetano, Banco Raso e Jardim Vitória e uma parceria com o Banco de Sangue da Santa Casa, que instalou na unidade básica de saúde, toda a infraestrutura da acolhimento dos doadores, triagem, coleta sangue e faz a distribuição de lanches.
Texto: Kleber Torres Fotos: 23-08-2010
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