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Confira o perfil dos ministros e presidentes de estatais do governo de Dilma

Confira os nomes e o perfil dos ministros e presidentes de estatais já anunciados pela presidente eleita Dilma Rousseff.

Advocacia-Geral da União - Luiz Inácio Lucena Adans
Advogado-geral da União do governo Lula, Adans permanece no cargo com a missão de blindar o governo Dilma contra a munição pesada da oposição na Justiça, esperada para o primeiro ano de mandato da nova presidente. Adans. Foi Procurador-Geral da Fazenda Nacional (PGF) e secretário Executivo Adjunto e consultor jurídico do ministério do Planejamento.

Casa Civil – Antonio Palocci
Ex-ministro da Fazenda de Lula – que perdeu o cargo após o escândalo da quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa – foi um dos homens fortes da campanha de Dilma, ao lado de José Eduardo Cardozo e José Eduardo Dutra (os “três porquinhos”, como ela mesma disse). Palocci tem bom trânsito junto ao empresariado.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – Helena Chagas
Sem filiação a partido político, Helena foi assessora de Dilma durante a campanha eleitoral e uma de suas mais fiéis escudeiras. Chegou, inclusive, a acompanhá-la à Coreia do Sul, na primeira viagem internacional como presidente eleita.

Secretaria de Direitos Humanos – Maria do Rosário
Deputada federal pelo PT-RS, foi vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Na campanha eleitoral de 2008 – em que disputou a prefeitura de Porto Alegre e perdeu para José Fogaça, do PMDB, que foi reeleito – teve grande apoio da então ministra Dilma Rousseff.

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Social - Luiza Helena de Bairros
Uma das principais líderes do movimento negro no Brasil, a socióloga sai da secretaria de Igualdade Racial da Bahia para o ministério de Dilma. Já trabalhou em programas da ONU e do governo britânico contra o

Secretaria-Geral da Presidência da República – Gilberto Carvalho
Muito próximo a Dilma e Lula, de quem foi chefe de gabinete. Durante a campanha eleitoral, Carvalho, ex-seminarista, fez a intermediação entre Dilma e setores da Igreja, inquietos com a posição da então candidata sobre aborto.

Secretaria de Assuntos Estratégicos – Moreira Franco
Ocupou a vice-presidência de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal até deixar o cargo, em julho, para se dedicar à campanha de Dilma. Foi governador do Rio, prefeito de Niterói e assessor especial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Fazia oposição ao governo Lula no início e chegou a integrar o grupo chamado de “viúvas de FH”, ao lado de Geddel Vieira Lima e Michel Temer.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Wagner Rossi
Aliado do vice-presidente, Michel Temer, foi presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), onde distribuiu mais de 20 cargos entre políticos e amigos. Assumiu o ministério em 31 de março de 2010, no governo Lula, em substituição a Reinhold Stephanes, que deixou o cargo para se candidatar a deputado federal.

Ministério das Cidades - Mário Negromonte
Reeleito para o quinto mandato de deputado federal pela Bahia, Negromonte é também vice-presidente Nacional do Partido Progressista e foi presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Entrou na política pelo PMDB, em 1986, e já passou pelo PSDB e PPB.

Ministério da Ciência e Tecnologia – Aloizio Mercadante
Eleito senador pelo PT em 2002, foi líder do partido na Casa durante o governo Lula. Disputou a última eleição para o governo de São Paulo, mas foi derrotado pelo tucano Geraldo Alckmin. Em 2009, chegou a anunciar no Twitter que renunciaria à liderança do partido no Senado por discordar do arquivamento das denúncias contra José Sarney no Conselho de Ética, mas voltou atrás após conversar com Lula.


Ministério das Comunicações – Paulo Bernardo
Deputado federal por três mandatos, foi ministro do Planejamento do governo Lula de março de 2005 até o fim do governo. Chamado por Lula de “Dilmo da Dilma”, é visto como uma espécie de curinga da presidente eleita e teve seu nome sugerido também para a Casa Civil.

Ministério da Cultura - Ana de Hollanda
Filha de um dos fundadores do PT, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, mas sem vínculo direto com partido, Ana sai do Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio, onde era vice-diretora, para ser ministra de Dilma. A cantora e irmã de Chico Buarque já foi secretária de Cultura de Osasco-SP e coordenadora de música da Funarte, no Rio.

Ministério da Defesa – Nelson Jobim
Filiado ao PMDB, foi ministro da Justiça e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) no governo Fernando Henrique. Em 2007, assumiu o lugar de Waldir Pires no Ministério da Defesa, que saiu após a crise no setor aéreo e o acidente com o avião da TAM.

Ministério da Educação - Fernando Haddad
Ministro da Educação de Lula desde 2005, Haddad implantou o Programa Universidade para Todos (ProUni) e também foi o responsável pela expansão das vagas nas universidades federais. O petista sobreviveu aos sucessivos erros na aplicação do Enem, como o vazamento da prova em 2009 que provocou o adiamento do Exame que precisou ser refeito. Haddad é formado em Direito, fez mestrado em em Economia e doutorado em Filosofia.
Ministério do Esporte - Orlando Silva
Chegou ao ministério dos Esportes em 2003. Por três anos, Orlando (PCdoB-BA) ocupou várias secretarias da pasta, antes de substituir Agnelo Queiroz no comando do ministério, em 2006. A missão dele será preparar o país para sediar a Copa do Mundo de futebol, em 2014, e as Olimpíadas de 2016. Foi presidente da UNE na década de 90 e um dos coordenadores do Pan 2007, no Rio.

Ministério da Fazenda - Guido Mantega
Mantega está no PT desde os anos 80. Coordenou os programas econômicos nas campanhas presidenciais de 1989, 1994 e 1998. Na gestão Lula, foi ministro do Planejamento; depois, assumiu o comando do BNDES e, finalmente, a Fazenda, com a queda de Antonio Palocci em 2006, após o escândalo da quebra de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos.

Ministério da Justiça – José Eduardo Cardozo
Dividiu com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado Antonio Palocci (PT-SP) a coordenação da campanha de Dilma e da transição de governo. O grupo chegou a ser chamado de “os três porquinhos” por Dilma. Cardozo é advogado e professor da PUC-SP.

Ministério do Meio Ambiente - Izabella Teixeira
É funcionária de carreira do Ibama. Sem filiação partidária, assumiu o ministério no governo Lula após a saída de Carlos Minc. Antes, foi secretária-executiva da pasta e subsecretária do Ambiente do Estado do Rio. Formada em Biologia, a ministra tem mestrado em Planejamento Energético e doutorado em Planejamento Ambiental.

Ministério de Minas e Energia – Edison Lobão
Ligado a José Sarney, volta ao ministério que ocupou entre janeiro de 2008 e março de 2010, quando deixou a pasta para se candidatar à reeleição para o Senado.
Ministério da Pesca e da Aquicultura - Ideli Salvatti
Líder do governo Lula no Congresso, Ideli (PT-SC) termina seu mandato de senadora no fim de janeiro. Amiga de Dilma, ela disputou o governo de Santa Catarina, abrindo palanque para a petista no estado, mas ficou em terceiro lugar. É uma das fundadoras do PT catarinense. Atuou nas Comunidades Eclesiais de Base e na Central Única dos Trabalhadores.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Miriam Belchior
Miriam Belchior, de 54 anos, foi secretária executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quando Erenice Guerra substituiu Dilma na Casa Civil. Ela é engenheira de alimentos, formada pela Unicamp, e tem mestrado em Administração Pública e Governamental pela FGV. Desde 2001, Miriam também é professora na USP. Foi casada com o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel. Os dois já estavam separados quando ele foi assassinado em 2002.

Ministério da Previdência Social – Garibaldi Alves
Senador reeleito pelo PMDB-RN, exerceu mandato-tampão de presidente do Senado após a renúncia de Renan Calheiros, em 2007, e chegou a ser cotado para voltar ao posto em 2011. Em novembro de 2008, na presidência da Casa, criou um mal-estar com o Planalto, ao devolver ao Executivo a polêmica MP da Filantropia, que dava anistia fiscal a instituições filantrópicas.

Ministério das Relações Exteriores - Antônio Patriota
Secretário-geral do Itamaraty na gestão de Celso Amorim, tem perfil discreto e é bastante próximo a Dilma. A expectativa é de que não adote lances ousados na política externa, e sim procure uma aproximação maior com o governo Obama, um desejo já explicitado pela presidente. Patriota foi embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

Ministério da Saúde - Alexandre Padilha
É médico infectologista e funcionário de carreira da Funasa. Ganhou prestígio como articulador político no segundo mandato de Lula, em que foi ministro das Relações Institucionais. Na coordenação da campanha de Dilma, o petista teve papel fundamental na mobilização de prefeitos da base e da oposição.

Ministério do Trabalho - Carlos Lupi
Carlos Lupi foi ministro do Trabalho de Lula e manteve o cargo no governo Dilma. Ele assumiu a presidência do PDT, em 2004, após a morte de Leonel Brizola. Só se licenciou do cargo para assumir o ministério. Foi eleito deputado federal em 1990, mas dois anos depois se licenciou do mandato para assumir a Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, no governo Marcello Alencar. Em 1999, assumiu a Secretaria de Governo do Estado do Rio, durante a gestão de Benedita da Silva.

Ministério dos Transportes - Alfredo Nascimento
O presidente nacional do PR foi ministro dos Transportes nos dois mandatos de Lula. Em 2004, renunciou à prefeitura de Manaus (AM), onde fez carreira política, para assumir o Ministério dos Transportes. Em 2006, elegeu-se senador pelo Amazonas, mas se licenciou do cargo para voltar ao ministério. Em março deste ano, Nascimento deixou novamente a pasta, desta vez para concorrer ao governo do Amazonas, mas perdeu a eleição para Omar Aziz (PMN).

Ministério Turismo - Pedro Novais
Deputado federal reeleito para o sexto mandato, Pedro Novais (PMDB-MA), de 80 anos, é ligado ao grupo político do presidente do Senado, José Sarney. É autor do projeto de lei que pode tornar obrigatórios postos de informação turística em aeroportos e estações rodoviárias e ferroviárias.

Banco Central - Alexandre Tombini
Alexandre Tombini, de 47 anos, é funcionário de carreira do Banco Central. Há anos vem sendo um dos principais interlocutores do BC com o Ministério da Fazenda, quando há assuntos mais delicados em pauta. Ele tem alto conhecimento técnico e um perfil mais desenvolvimentista do que o antecessor, Henrique Meirelles. Tombini ajudou a criar o Departamento de Pesquisas do BC e foi um dos formuladores do regime de meta de inflação adotado desde 1999 e considerado um dos principais pilares da economia brasileira.

Por: Diario de Pernambuco

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