Hoje é comemorado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiências. O objetivo de lembrar este dia é gerar conscientização, compromisso e ações que amenizem a situação dos deficientes no mundo.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiências, Carlos Antônio Mello, estima-se que, em Criciúma, existam cinco mil pessoas com diversos tipos de deficiência.
“Esse será um dia para propor medidas eficazes para promover a igualdade e participação plena das pessoas com deficiência na vida social”, salienta Carlos.
Michele Andrade Ramos, de 26 anos, é cadeirante desde que sofreu um acidente há cinco anos. “Estava com umas amigas em cima de uma laje fazendo umas fotos, e o muro que cerca o lugar acabou cedendo. Cai, quebrei minha coluna na hora e fui socorrida às pressas. No primeiro momento, fiquei chocada, não imaginava a gravidade do acidente, mas nunca desanimei”, conta.
De acordo com a jovem, tudo que ela espera é ser reconhecida como uma cidadã como outra qualquer. “Algumas pessoas não vêem a gente com os mesmos olhos”, afirma.
Ela diz que já se adaptou à nova vida e que não pensa mais na cura. “Não sei se algum dia isso pode acontecer, mas sou feliz assim. Minha família me apóia, tenho amigos, estudo”, explica. A jovem é estudante da quinta fase de psicologia da Unesc.
Problemas diários
Michele também sofre com problemas diários, como a falta de acessibilidade. “Quando chego em uma loja para comprar alguma roupa, a primeira pergunta que me fazem é: ‘Você quer entrar?’. Porque primeiro nem todas as lojas têm a rampa para que eu possa entrar, depois muitos acham que a gente, por ser deficiente, é pobre e não tem condições de ser clientes. Isso é triste”, comenta.
As faixas de pedestre são outros obstáculos a serem vencidos, pois nem todas têm rampa de acesso à calçada. “Se estou sozinha e preciso passar de uma rua para outra, ou tenho que pedir ajuda a alguém, ou manobrar bem a cadeira para conseguir subir na calçada novamente”, diz Michele.
http://www.clicatribuna.com/
Esta semana um deficiente visual participou do programa de Paulo Leonardo " O Crime Não Compensa" e se queixou dos impercílio encontrados em Itabuna para o direito de ir e vir. Criticou as barracas existentes no trecho Correio (Ponto de Onibus Coletivo) ao Ponto de Embarque da Rota em frente ao antigo CNPC. Por ser cego, foi vítima de duas quedas no trecho, e por isso vítima também de gozações de pessoas sem sensibilidades.
Em Itabuna, muitos locais têm que ser revistos, as dificuldades encontradas por deficientes fisicos e visuais são grandes! Tá na hora dos poderes públicos prestarem mais atenção a esses nossos semelhantes. O problema é que a deficiensa física tende a aumentar devido ao numero constante e assustador dos veiculos automotores, dai maior indice de acidentes. É um caso para se pensar seriamente!
De acordo com o presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiências, Carlos Antônio Mello, estima-se que, em Criciúma, existam cinco mil pessoas com diversos tipos de deficiência.
“Esse será um dia para propor medidas eficazes para promover a igualdade e participação plena das pessoas com deficiência na vida social”, salienta Carlos.
Michele Andrade Ramos, de 26 anos, é cadeirante desde que sofreu um acidente há cinco anos. “Estava com umas amigas em cima de uma laje fazendo umas fotos, e o muro que cerca o lugar acabou cedendo. Cai, quebrei minha coluna na hora e fui socorrida às pressas. No primeiro momento, fiquei chocada, não imaginava a gravidade do acidente, mas nunca desanimei”, conta.
De acordo com a jovem, tudo que ela espera é ser reconhecida como uma cidadã como outra qualquer. “Algumas pessoas não vêem a gente com os mesmos olhos”, afirma.
Ela diz que já se adaptou à nova vida e que não pensa mais na cura. “Não sei se algum dia isso pode acontecer, mas sou feliz assim. Minha família me apóia, tenho amigos, estudo”, explica. A jovem é estudante da quinta fase de psicologia da Unesc.
Problemas diários
Michele também sofre com problemas diários, como a falta de acessibilidade. “Quando chego em uma loja para comprar alguma roupa, a primeira pergunta que me fazem é: ‘Você quer entrar?’. Porque primeiro nem todas as lojas têm a rampa para que eu possa entrar, depois muitos acham que a gente, por ser deficiente, é pobre e não tem condições de ser clientes. Isso é triste”, comenta.
As faixas de pedestre são outros obstáculos a serem vencidos, pois nem todas têm rampa de acesso à calçada. “Se estou sozinha e preciso passar de uma rua para outra, ou tenho que pedir ajuda a alguém, ou manobrar bem a cadeira para conseguir subir na calçada novamente”, diz Michele.
http://www.clicatribuna.com/
Esta semana um deficiente visual participou do programa de Paulo Leonardo " O Crime Não Compensa" e se queixou dos impercílio encontrados em Itabuna para o direito de ir e vir. Criticou as barracas existentes no trecho Correio (Ponto de Onibus Coletivo) ao Ponto de Embarque da Rota em frente ao antigo CNPC. Por ser cego, foi vítima de duas quedas no trecho, e por isso vítima também de gozações de pessoas sem sensibilidades.
Em Itabuna, muitos locais têm que ser revistos, as dificuldades encontradas por deficientes fisicos e visuais são grandes! Tá na hora dos poderes públicos prestarem mais atenção a esses nossos semelhantes. O problema é que a deficiensa física tende a aumentar devido ao numero constante e assustador dos veiculos automotores, dai maior indice de acidentes. É um caso para se pensar seriamente!
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