"Hoje recebemos o bebê de 7 bilhões. Com isso, devemos reconhecer nossa obrigação moral e pragmática de fazer o correto por ele ou por ela", ressaltou Ban em entrevista coletiva, encorajando os líderes mundiais, que estavam reunidos na cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) a criar soluções para enfrentar os problemas que estamos passando no mundo.
O secretário-geral da ONU assinalou que essa cúpula precisa "lidar com todos esses problemas de forma direta e sem erros", porque "a população do mundo quer respostas dos líderes e esperam soluções, não medidas incompletas e desculpas".
Ban afirmou que entre os desafios importantes do planeta atualmente estão: "a crise da fome no Chifre da África, os confrontos na Síria e em outras partes, os protestos contra a crescente desigualdade econômica, além do descrédito dos Governos e das instituições públicas".
O secretário-geral encorajou a comunidade internacional a "trabalhar em solidariedade por um planeta melhor para todos", com intenção de acabar com "as terríveis contradições do mundo", como o fato de existir "muita comida, mas bilhões de pessoas passando fome".
Ban não se referiu em nenhum momento ao habitante que ostenta o título de número de 7 bilhões, depois que bebês da Rússia, Índia e Filipinas entrassem na disputa, e afirmou que "hoje não é o dia de um só recém-nascido ou de uma geração, mas um dia sobre toda a família".
A ONU calcula que atualmente o mundo conta com 7 bilhões de habitantes, um marco que significa inúmeros desafios para nosso planeta. Para 2050, a ONU prevê uma população mundial de 9,3 bilhões de pessoas e, até o final do século, essa marca deverá ser superior a 10 bilhões de habitantes.
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