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Com 17 medalhas, Brasil, em 22º lugar, fica longe da meta do COB para 2016


Crítico acredita que o país poderá ter o pior desempenho de um anfitrião

Jornal do BrasilHenrique de Almeida

Tamanho do Texto:+A-AImprimirPublicidadeUm dia após a cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Londres, o Brasil volta com 17 medalhas na bagagem, o recorde em número de premiações da delegação na história das Olimpíadas. Existe, no entanto, um quê de insatisfação no ar, com críticas vindas do próprio ministro do Esporte, Aldo Rebelo, além dos que acompanham o esporte brasileiro. " Mais do que preciso, é necessário melhorar o nosso desempenho para 2016", declarou Rebelo à BBC Brasil.

Um dos maiores críticos da administração de Carlos Arthur Nuzman à frente do COB, o advogado Alberto Murray Neto questiona a diretriz da entidade e relembra o Pan de 2007 como um péssimo exemplo. "Existe essa filosofia errada de que o Brasil precisa de um determinado investimento em eventos gigantescos como esse, o que tem de ser bem feito. Em 2007, houve um aumento de 1000% no orçamento original do Pan-Americano e nada ficou para a cidade, tudo teve de ser refeito ou reconstruído", pontuou Neto. Nos jogos de Londres o COB investiu R$ R$ 11.610.557,06.

O próprio COB listou alguns esportes que são pontos de "atenção e preocupação": Vela, Basquete Feminino, Ginástica Feminina, Hipismo, Taekwondo e Handebol Masculino. Natação e Atletismo também foram citados. A Natação trouxe uma prata e um bronze, enquanto o atletismo ficou sem medalhas pela primeira vez, desde 1992.

Apesar disto, o COB, em nota, diz que o país realizou a melhor preparação de sua história e espera colocar o Brasil entre os dez primeiros do quadro de medalhas em 2016, com o judô (um ouro e três bronzes) e o vôlei (um ouro, duas pratas e um bronze) como carros-chefes da delegação. São metas ambiciosas, uma vez que, apesar de em Londres termos tido nosso melhor desempenho, ainda amargamos um 22º lugar no ranking mundial.

O Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, admite que os investimentos estão atrasados, pois já deveriam ter começado em relação às metas do país para 2016, quando o COB prevê a conquista de 30 medalhas, quase o dobro do que a delegação está trazendo de Londres.

Murray levanta dúvidas sobre estas promessas, pois, como lembra, "não se transforma um país em uma potência olímpica em apenas quatro anos, qualquer que seja o país . Não podemos depender de valores esporádicos, de um nadador, de alguém no atletismo ou da ginástica. Espera-se que nos jogos Olímpicos sediados no Brasil ocorra uma mudança no foco, da criação dessas megaestruturas para a formação dos atletas", sugeriu Neto.

Sua previsão para o país nos jogos Olímpicos de 2016 é altamente pessimista ."O Brasil será o pior anfitrião em uma Olimpíada> Digo sem medo de errar. Se analisarmos as performances dos atletas em formação para 2016, o resultado é muito fraco e a previsão, a pior possível", finalizou o advogado.

Para conseguir a 'proeza' de pior delegação quando for o anfitrião dos jogos, porém, o Brasil terá de se esforçar. Em 1976, nas Olimpíadas de Montreal, o Canadá obteve 11 medalhas (5 de prata e 6 de bronze), ficando na 27ª posição. O México também teve uma participação considerada fraca em 1968 ao sediar as Olimpíadas, com 9 medalhas e a 14ª posição no quadro geral de medalhas.



Brasileiro sobrevive a 70 paradas cardíacas

Caso único vai ganhar publicação no periódico 'Ressucitation'

Minas Gerais - Em apenas 12 horas, o eletricista Francisco Xagas Silva, 66 anos, sobreviveu a 70 paradas cardíacas em Minas Gerais.

O fato curioso aconteceu em 2008 e foi relembrado por uma enfermeira que fazia uma pesquisa sobre paradas cardiorrespiratórias entre os anos de 2008 e 2010 em Belo Horizonte

Francisco não entrou para o livro dos Records, o Guiness Book, mas vai ganhar uma publicação no periódico 'Ressucitation', que é referência mundial na área de cardiologia.

Segundo o cardiologista Sergio Timerman, esse é um caso inédito no país, porque a maioria dos pacientes sofre, no máximo, quatro paradas cardíacas após um infarto. O médico também aponta que a condição clínica do paciente e o ótimo atendimento que Francisco recebeu do médico do Sistema Único de Saúde (SUS), foram fundamentais para sua sobrevivência.

Fonte: O DIA

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