A greve nas instituições públicas de ensino superior (IFES) completou 100 dias. A duração desta greve é comparada à outra realizada em 2001, em plena era FHC. Mas porque greves na educação, reconhecida como prioridade nacional chegam a estes patamares de longevidade?
Uma das evidências comuns da estratégia dispensada no tratamento da
greve pelo ”patrão”, o governo federal, é inicialmente ignorá-la, acobertando
suas reais causas, prolongando o máximo
possível à negociação com os grevistas, na tentativa de vencer pelo cansaço e
de jogar a população contra os professores, chamando-os de “intransigentes” e
“radicais”, sem ao menos discutir suas reivindicações. Tenta também, aparelhar
o movimento grevista pelas forças políticas aliadas do Governo que dirigem a
maior parte das Entidades dos Servidores Públicos no sentido de impor uma
derrota exemplar ao movimento e responsabilizar os dirigentes autênticos. A presente
greve que se desenrola, não foge a esta
regra, com o governo se negando a negociar.
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