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Um
dia depois do massacre em uma escola primária de Connecticut, detalhes
da chacina começam a aparecer. A maioria das vítimas foi morta à
queima-roupa, informou a polícia nesta manhã. O atirador, Adam Lanza,
entrou à força na escola primária Sandy Hooks, contaram investigadores,
desmentido a informação de que a diretora do colégio abriu a porta para o
jovem de 20 anos.
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A escola Sandy Hook fica aberta até às 9h30m, depois só é possível entrar no local depois de se identificar por um interfone. Adam Lanza teria chegado no local poucos minutos depois das 9h30m. Antes ele matou a mãe, Nancy, pegou seu carro e suas armas e dirigiu até o local da chacina. As três armas encontradas na escola foram compradas legalmente pela mãe do atirador. Segundo a NBC News, o atirador tentou comprar um rifle no início da semana em Danbury, Connecticut.
A princípio, surgiram relatos de que Nancy trabalhava como professora na Sandy Hooks, mas há informações conflitantes. Segundo o “Washington Post”, ele seria professora substituta ou auxiliar.
No total, Adam Lanza matou 20 crianças – todas entre 5 e 10 anos – e seis adultos na escola. Todos foram mortos com tiros à queima-roupa. Policiais afirmam não ter disparado nenhum tiro na escola, o que leva a crer que Adam – encontrado morto no colégio – se matou após a chacina.
Segundo a polícia, o atirador foi preciso em seus disparos, só uma vítima ficou ferida, o resto morreu. Duas crianças chegaram a ser socorridas com vida, mas morreram no caminho para o hospital. A sobrevivente – que levou um tiro no pé – deve ser interrogada ainda hoje.
Ainda não se sabe o que motivou o massacre. Parentes e pessoas próximas a Adam estão sendo interrogados. Segundo o “New York Times”, muitos teriam tido que o atirador tinha distúrbios de personalidade. Alguns chegaram a dizer que Adam, de 20 anos, tinha síndrome de Asperger, considerada uma forma de autismo.
Nesta manhã, o porta-voz da polícia de Connecticut, Paul Vance, afirmou que investigadores encontramos informações que podem explicar a chacina, mas não deu detalhes.
- Temos esperanças de que vai explicar o quadro geral de como e por que – disse Vance.
Quando Adam entrou na escola, a diretora do colégio, Dawn Hochsprung , se reunia com a psicóloga Diane Day, uma outra terapeuta Mary Sherlach, outros funcionárias e uma mãe de aluno. Ao ouvir os disparos, Dawn e Mary saíram correndo da sala e confrontaram Adam. As duas foram mortas.
- Elas não pensaram duas vezes e se levantaram – contou Diane ao “Wall Street Journal”.
Os corpos das vítimas só foram retirados neste sábado da escola. A polícia ainda não divulgou nenhum nome, mas prometeu divulgar uma lista com os nomes de todas as vítimas, assim que acabar o processo de identificação.
Em seu comunicado semanal na rádio e na Internet, o presidente Barack Obama voltou a falar na necessidade de “ações significativas” após o massacre, mas não comentou nenhum medida específica. Na noite de sexta-feira, o democrata fez um discurso emocionado sobre a chacina. As lágrimas, no entanto, não foram suficientes para conter as críticas de falta de propostas concretas na fala de Obama. (O Globo)
FONTE - JORNALDAMÍDIA
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