O
secretario de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena,
recebeu nesta quarta-feira (10) em seu Gabinete, o vereador Luiz Carlos
Suica, o superintendente de Direitos Humanos, Ailton ferreira,
representantes religiosos do Candomblé e o Babalorixá Anderson Argolo,
líder do terreiro Obatalandê.
O
Babalorixá acusa três policiais militares de abordagem truculenta. Ele
esteve na secretaria para pedir justiça e rapidez na resolução do caso.
“É doloroso viver isso. Meu pedido de justiça não é pessoal, mas estou
aqui em nome de quem vivencia isso diariamente na periferia”, falou.
O
secretário, Almiro Sena, pediu desculpas em nome do Estado, “A atitude
dos policiais foi agressiva, desnecessária e desrespeitosa. Peço
desculpas, em nome do Estado” e garantiu enviar um ofício para o
secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa para resolver a
questão e mediar o diálogo entre a Corregedoria Geral da PM do Estado e a
vítima.
O
vereador Suica citou o caso na Câmara dos Vereadores, na segunda-feira
(08) e se posicionou contra as agressões. Na reunião, disse que é
necessário mudar o pensamento (preconceituoso) para se construir uma
sociedade melhor. “Ou nos despimos da vaidade para solucionar os
problemas ou essa situação nunca vai mudar”, afirmou o vereador.
O caso
Na
manhã do dia 2, no estacionamento de um supermercado, em Lauro de
Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, o Babalorixá saia com o
veículo, quando uma viatura começou a buzinar de forma excessiva. No
outro mercado, cerca de 50 metros do primeiro, Anderson percebeu que
estava sendo seguido pela viatura, quando foi abordado.
Ele
relatou que os policiais o agrediram fisicamente depois que se
identificou como Babalorixá, que alertou aos policias que tinha passado
por cirurgia na semana anterior, mas, não adiantou. “Ainda existe
intolerância religiosa, além do preconceito social e racial”, afirmou.
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