Trabalhadores em educação da rede municipal
de Ilhéus estarão realizando nesta terça-feira (18) uma assembleia itinerante,
às 16 horas, em frente ao terminal urbano, como objetivo de esclarecer a
comunidade sobre a falta de diálogo do governo municipal e a necessidade de
todos estarem juntos, trabalhadores, pais e alunos, na luta em defesa de uma
educação pública de qualidade em Ilhéus. No ato público os trabalhadores
estarão denunciando ainda a grave situação do ensino público e o desrespeito do
governo municipal com as leis e com os direitos dos servidores.
Os trabalhadores estão cobrando a assinatura
do acordo de campanha salarial 2014, já que a data base da categoria é 1º de
dezembro, mas até o momento o governo municipal não discutiu a pauta com os servidores.
De acordo com a presidente da APPI/APLB-Sindicato, Enilda Mendonça, no ano de
2013 o prefeito Jabes Ribeiro não assinou o acordo da campanha salarial dos
trabalhadores em educação e se recusou a cumprir a lei que garante a reposição
salarial dos trabalhadores e o piso nacional dos professores. Por conta disso,
os trabalhadores realizaram uma greve geral que durou mais de 80 dias e
culminou com um processo na justiça para garantir que a lei e os direitos
fossem respeitados, processo esse que até o momento ainda não foi julgado.
“A história se repete e mais uma vez o
governo municipal se recusa a discutir o acordo da campanha salarial de 2014”,
reafirma Enilda Mendonça, explicando que a pauta da campanha, aprovada por
unanimidade em assembléia da categoria, foi protocolada em dezembro do ano
passado e até o momento o governo municipal não abriu as discussões com os
trabalhadores. “A data base da categoria é em 1º de janeiro, por esse motivo
não podemos aceitar que o governo municipal tente arrastar as decisões e
aplique mais uma vez o calote nos trabalhadores”, complementou.
A presidente da APPI explica que os
trabalhadores estão tentando o diálogo com o governo municipal para evitar
paralisações e greves, que por certo trazem prejuízos para todos. “Mas
entendemos que nossos direitos precisam ser respeitados. Lutar por uma educação
pública e de qualidade e garantir o respeito às leis e aos direitos é dever de
todos nós”, finalizou Enilda Mendonça.
Da assessoria
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