Cerca de 60 relíquias
de um dos símbolos religiosos do nordeste estão expostas no museu móvel instalado
na Praça Dom Eduardo, até o próximo domingo, dia 27.
A Caravana do Meu Padim
chegou a Ilhéus na quarta-feira, dia 23, e busca divulgar a vida do Padre
Cícero, através de objetos pessoais, vídeos e documentários expostos no museu
móvel que está localizado na Praça Dom
Eduardo, em frente à Catedral de São Sebastião. O projeto ficará no município
até o domingo, dia 27, e desde o dia 25, quando saiu de Juazeiro do Norte, já
passou por locais como São Paulo, Aparecida do Norte, Canção Nova, Rio de
Janeiro. Salvador a princípio é o próximo destino.
No museu móvel, é
possível encontrar cerca de 60 relíquias do padre, incluindo objetos pessoais,
documentos e móveis, a exemplo do título de eleitor, atestado de óbito da mãe, oratório
da casa em que residia e artifícios de celebração. A ilheense Ângela Gila
comenta sobre a importância da caravana para a população: “é uma contribuição
para a formação cultural dos moradores e dos turistas, nos traz maior
conhecimento sobre Padre Cícero, uma grande personagem nordestino”.
Segundo o jornalista
e coordenador do programa, Marcelo Fraga, o projeto busca ampliar o
conhecimento das pessoas sobre a história do Padre Cícero. “Nosso objetivo é
divulgar Juazeiro do Norte, o Padre Cícero, que independente de ser santo ou
não, foi um homem a frente do tempo, tendo em vista que ele falou de economia,
meio ambiente, desenvolvimento, industrialização, comércio, e hoje é tido pelos
nordestinos como um santo”, informa.
“O Padre Cícero deve
ser estudado e conhecido, é esse o nosso objetivo, além de divulgar o turismo
religioso que tem em Juazeiro do Norte e ampliar essas fronteiras”, conclui
Fraga.
Reabilitação do Padre Cícero - O coordenador
informa também que outro objetivo é coletar assinaturas para encaminhar ao Papa
Francisco, em Roma, pedindo a reabilitação do Padre Cícero, este que por, conta
do envolvimento com a política, foi afastado das funções sacerdotais ainda em
vida, o que não impede de ser considerado santo, principalmente devido ao
milagre da beata Maria de Araújo em que a hóstia se transformava em sangue em
sua boca, o que foi entendido como milagre não reconhecido pela igreja.
Comunicação (Secom)-Ilhéus
– 25.04.14
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