A manifestação
chamou a atenção das autoridades para a situação de penúria e defasagem da
Tabela SUS
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Discutir a importância das
instituições filantrópicas de saúde do país para a sobrevivência do Sistema
Único de Saúde (SUS) foi um dos objetivos do 24º Congresso das Santas Casas e
Hospitais Filantrópicos, realizado recentemente em Brasília. A Santa Casa de
Misericórdia de Itabuna participa tradicionalmente todos os anos deste evento,
e nesta 24ª edição não foi diferente. A instituição esteve representada pelo
provedor Almir Alexandrino, o diretor administrativo e financeiro André Wermann,
e o tesoureiro Peter Deviris S. Lemos.
“As Santas Casas e Hospitais Filantrópicos tem
grande importância para a saúde do Brasil, e nada melhor do que reunir
representantes do setor para debater os assuntos que mais tem afligido os
gestores destas instituições”, comentou Drº Almir Alexandrino, lembrando que
também foi feita uma manifestação na Praça dos Três Poderes, para chamar a atenção das autoridades para a situação de
penúria e defasagem da Tabela SUS.
O presidente da Confederação das Santas Casas de
Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Drº. Edson Rogatti, fez questão de destacar que
“o financiamento aquém do necessário ao SUS afeta diretamente nosso trabalho, mas,
mantemos nossa missão histórica de atender a população e de trabalhar pelo bem
dos necessitados, apesar dos R$ 15 bilhões em dívidas que temos e de
enfrentarmos um déficit anual de R$ 5,1 bilhões na assistência ao SUS”. Durante o Congresso, os pleitos e as necessidades emergenciais do Setor
Filantrópico foram apresentados ao ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Com o tema “Indispensáveis para a Saúde, indispensáveis para o
Brasil", o
24º Congresso das Santas Casas superou as expectativas ao contar com a presença
de mais de 700 pessoas. “Foram três dias
muito produtivos, onde expomos nossas necessidades e traçamos estratégias na
presença de especialistas renomados, com
a intenção de melhorar a qualidade da gestão de todos que diretamente vivenciam
as dificuldades dos hospitais e instituições filantrópicas de saúde”, frisou o
diretor administrativo e financeiro da SCMI, André Wermann.
O tesoureiro da SCMI, Peter Deviris finalizou lembrando da
qualidade e diversificação do temas abordados nas palestras. “Foram assuntos de extrema importância, em virtude do
atual momento que estamos enfrentando. Contratualização, Gestão da Filantropia
e dos Recursos Humanos foram alguns dos que tiveram destaque”.
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