Entre os convidados que compuseram a rodada de discussões, estavam Marcos Cerqueira (Secretário Municipal da Fazenda), Fábio Melo (representante da Secretaria de Educação), além de representantes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (SIMPI) e do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (SindServ).
Segundo Maria do Carmo Oliveira (Carminha), o atraso no pagamento dos salários teve início em agosto, e desde então se tornou uma prática comum ao Governo Municipal. “Os funcionários da secretaria de educação sempre foram os primeiros a receber seus proventos, por conta das verbas do FUNDEB, mas agora o que nos resta é a luta porquê nos é de direito”, disse a presidente do SIMPI.
De acordo com Fábio Melo, existe um esforço conjunto da Secretaria de Educação e da Prefeitura de Itabuna para a resolução destas questões. “Sabemos do incomodo gerado por conta dos atrasos, mas informamos aos professores que já estamos tomando as medidas cabíveis para o pagamento dos salários pendentes”, relatou o representante da Secretaria Municipal de Educação.
Na explicação do Secretário da Fazenda, Marcos Cerqueira, o atraso se deve a uma queda na verba do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repassadas pelo Governo Federal. “Todo mês temos arcado com cerca de dois milhões de reais para complementação salarial da folha da Educação. A estimativa da União, é que nos próximos meses os recursos recebam um novo teto que corresponda às necessidades do município”, explicou Cerqueira.
Para os vereadores Júnior Brandão (PT) e Jairo Araújo (PCdoB), a audiência representa mais um momento democrático na história do município de Itabuna, ao proporcionar junto à Câmara um debate entre os Poderes Legislativo, Executivo, categoria e comunidade. “Gostaria de salientar que continuaremos como fiscais do povo e, neste caso, em irrestrita defesa em busca de um tratamento mais justo aos profissionais da Educação do nosso município”, afirmou o parlamentar.
Uma comissão mista formada ao final da reunião deve buscar junto ao Governo Federal o aumento das verbas do FMP, como também estudar a criação de um calendário municipal de pagamento dos servidores – proposto pelo SindServ. “Nem uma outra prioridade deve ser maior que o pagamento dos salários dos professores da Rede Municipal de Ensino, ou de qualquer outro funcionário
Da assessoria de comunicação
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