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Folha (de São Paulo) entra de corpo e alma na campanha contra Aécio 2018.

SÁBADO, 8 DE NOVEMBRO DE 2014

Folha (de São Paulo) entra de corpo e alma na campanha contra Aécio 2018.

Hoje a Folha de São Paulo publica uma entrevista com o sociólogo Rudá Ricci. Não por acaso ele é mineiro. Não por acaso o jornal despachou para Minas o seu repórter. Alguém de Minas determina que a candidatura de Aécio Neves foi um fracasso. Nada mais escancarado. Um jornal paulista entrevistar um sociólogo mineiro para que ele diga o seguinte:

" Essa polarização talvez tenha chegado ao fim. O senador Aécio Neves não sai como líder nacional. Pelo contrário, foi derrotado três vezes em seu Estado em menos de um mês. Perdeu o governo do Estado, perdeu o primeiro turno, perdeu o segundo turno. É acachapante. O cetro está com PSDB de São Paulo. A questão é se consegue nacionalizar o partido, porque agora tem o PMDB como partido forte, que, pelo visto, vai mostrar as suas garras mais nitidamente." 

Acima printamos uma matéria do site do tal sociólogo, publicada em 16 de setembro de 2014, onde ele dizia:

"Tido como principal adversário de Dilma Rousseff (PT) na corrida pela Presidência da República, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi ultrapassado por Marina Silva (PSB) e dificilmente chegará ao segundo turno das eleições. Em matéria publicada pela revista Fórum, Rudá Ricci analisou os principais motivos que explicam a derrocada do tucano. Para ler o texto completo, clique aqui."

Na revista Forum, um veículo nitidamente a serviço do petismo, o sociólogo mineiro dizia coisas como:

“O PSDB de São Paulo não fincou. Eles já anunciavam, em conversas reservadas no ano passado, que o Aécio iria engolir a traição do ‘Lulécio’ e ‘Dilmasia’, aqueles comitês que ele criou em Minas do Lula com Aécio e Dilma com Anastasia [Antônio, sucessor de Aécio no governo de MG]. Tanto que colocaram o Beto Albuquerque [vice de Marina Silva] na campanha do Alckmin”

“O discurso do Aécio é anacrônico”, considera. “Ele divulgou muito a agenda neoliberal; no ano passado, falou muito de privatizações, por exemplo. Ao insistir nessa agenda, não percebeu que o país é outro desde 2008. Aliás, o mundo inteiro é, depois da crise dos Estados Unidos em 2008. O mundo inteiro voltou a falar de Estado interventor, voltou ao debate a agenda neokeynesiana. Ele perdeu o eixo de uma leitura razoável do país.”

“Ele teria que se candidatar a um cargo muito rebaixado para sair vitorioso. Deveria tirar uns dois anos sabáticos, como fez o Ciro Gomes, e voltar em um momento mais propício, como uma espécie de reserva de política do PSDB. Porque vai ser acusado internamente de ser a liderança ambiciosa que destruiu o partido”.

Como se vê, o tal Rudá quebrou a cara. Previu o contrário do que aconteceu. Errou estrondosamente. Pois é esse"especialista" que a Folha de São Paulo vai buscar para uma entrevista contra Aécio Neves e a favor do PSDB de São Paulo. Leia-se Governo do Estado de São Paulo. Leia-se verba publicitária do Governo do Estado de São Paulo. Leia-se apoio à candidatura de Geraldo Alckmin, que já está lançada. 

Aliás, é de enojar ver alguns tucanos de São Paulo repetirem o mesmo mantra petista: se Aécio não venceu em Minas, não pode ser mais candidato. Nada surpreende. Nem um dos líderes tucanos na Assembleia Legislativa paulista processando o site Reaçonaria, por defender as mobilizações de rua e por denunciar a campanha articulada da mídia de São Paulo para impedir o crescimento da liderança nacional de Aécio Neves.

Governos petistas colocaram país "à beira de um abismo", dizem economistas. Por isso, ninguém quer assumir a Fazenda.

Não pensem que existe alguma disputa pelo ministério da Fazenda. Não. Nenhum economista sério quer assumir a herança maldita de 12 anos de PT, pois o país está "à beira de um abismo". O PT aparelhou de tal forma o estado para comprar quatro eleições que não há espaço para fazer as despesas geradas sem colocar o país numa enorme crise, com corte inclusive na Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Pronatec e outros programas. A matéria abaixo é de O Globo.

Embora a presidente Dilma Rousseff tenha prometido “olhar com lupa” os gastos da máquina pública para promover cortes, essa decisão não será simples. O governo tem hoje um universo de cerca de R$ 56,8 bilhões onde poderia promover cortes no chamado custeio da máquina. Só que a própria presidente Dilma deixou claro ontem que também não está disposta a diminuir o número de ministérios, o que poderia gerar economia de cargos nomeados politicamente, gratificações, despesas com terceirizados e estrutura física de cada um. Segundo dados do Siafi, de janeiro a outubro, os gastos em custeio chegam a R$ 615,67 bilhões, sendo que apenas R$ 56,8 bilhões, ou 9,22% do total, é efetivamente passível de corte. 

Isso porque mesmo as despesas livres do governo já são hoje, na sua maioria, comprometidas com pagamentos sociais. Esse espaço para corte de R$ 56,8 bilhões equivaleria a 1,1% do PIB, mas os especialistas dizem que não se pode simplesmente acabar com todos esses gastos de custeio dos ministérios de uma só vez. Embora agora a presidente fale em cortar, o problema dos gastos públicos é que o governo vem aumentando, ano a ano, essas chamadas despesas correntes — especialmente com pagamento de benefícios sociais e previdenciários, onde não se pode cortar.

O levantamento no Siafi foi feito pelo economista Mansueto Almeida, que integraria a equipe econômica de Aécio Neves se o tucano tivesse sido eleito presidente. Foram retirados dos R$ 615,67 bilhões gastos em custeio todas as despesas com as funções sociais — Previdência, Saúde, Educação, Trabalho, Bolsa Família e Assistência Social — e ainda as transferências constitucionais e pagamentos de precatórios judiciais, bem como o custeio dos Poderes Legislativo e Judiciário. Então se chegou aos R$ 56,8 bi.

Para Mansueto, o governo poderia reduzir entre 0,2% a 0,3% do total das despesas de custeio, no máximo, o que daria algo entre R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, utilizando a execução do Orçamento até 31 de outubro. Em 2013, o Orçamento teve o mesmo comportamento: foram pagos R$ 640,9 bilhões de despesas correntes ou de custeio, sendo que livres mesmo foram R$ 45,1 bilhões — o universo que o governo poderia ter mexido —, ou 0,93% do PIB.

O economista lembra ainda que se cortassem todas as despesas com diárias e passagens, por exemplo, a economia seria de cerca de R$ 2,5 bilhões. Nos últimos anos, o governo vem anunciando a redução desses gastos, num valor aproximado a esse. — Mesmo se o governo fechasse todos os ministérios com exceção dos ministérios da Educação, Trabalho, Saúde, Previdência e Ministério do Desenvolvimento Social, a economia possível seria de 1,1% do PIB. Mas é possível fechar todos os ministérios com exceção dos cinco sociais? Claro que não. Não é possível nem economizar metade do custeio passível de corte. Assim, se o governo conseguir uma economia de 0,2 a 0,3 pontos do PIB de custeio já seria algo excepcional — disse Mansueto. 

Para o economista Raul Velloso, é claro o problema do aumento das despesas do governo. Mas ele acredita que, diante da situação financeira, o governo tem que fazer algum corte efetivo. — A pergunta é: o governo está consciente de que precisa fazer esses cortes para não perder o investment grade?Na hora em que ele está à beira de um precipício, de uma grande dificuldade, de uma grande crise, ele tem que decidir. Mas o primeiro alvo são sempre os investimentos — disse Velloso.

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