Fonte deste blog nos enviou imagens e reclamação sobre o trecho 1 da Ferrovia Oeste Leste na região de Aurelino Leal. Empresas contratadas pela Valec “estão conduzindo mal a gestão ambiental do empreendimento e descumprindo as condicionantes da licença de instalação”. As obras causam “graves problemas”.
As empresas poluem e aterram rios, derrubam postes da rede elétrica e cercas (e solicitam que os donos das propriedades as consertem). Além disso, retiram cobras do seu habitat natural. Isso desestabiliza o ecossistema, pois as serpentes comem os ratos que atacam a produção cacaueira. Alguns produtores também já sofrem com a falta de água. Para completar, as estradas estão sendo destruídas. Sem as vias de acesso, os produtos regionais não são escoados e as pessoas não podem ir e vir.
A fonte argumenta que “a ferrovia e o Porto Sul são fundamentais para a nossa região”, no entanto, defende que esses empreendimentos devem servir ao turismo e à integração das cadeias produtivas regionais, não à indústria do minério de ferro.
Veja mais fotos abaixo.
Publicado em Bahia, Imagens, Notícias, Política | Tags: Aurelino Leal, devastação ambiental, obras da ferrovia oeste leste
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2 respostas para “OBRAS DA FIOL DESTROEM O MEIO AMBIENTE EM AURELINO LEAL”
- Carlos disse:26 de novembro de 2014 às 11:39A quem interessa este tipo de progresso? Espremer a natureza desse modo, significa a proclamação do suicídio em massa de sociedades inteiras. Parabéns ao blog pela denúncia e meus pêsames às autoridades que não fiscalizam essas ações e nada fazem.
- Anthonia disse:2 de dezembro de 2014 às 0:14“[…] defende que esses empreendimentos devem servir ao turismo e à integração das cadeias produtivas regionais, não à indústria do minério de ferro.” Essa afirmação não faz o menor sentido, pois quem está investindo é a indústria do minério de ferro. Segundo, se fosse por turismo então estaria tudo certo com os impactos ambientais?! Sempre soube que a mineradora só iria beneficiar os próprios donos e não a população local. Até mesmo os engenheiros, biólogos e outros profissionais considerados mais capacitados são todos trazidos de fora (Sul e Sudeste), não há investimento na capacitação de mão de obra local.
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