Antonio Nunes |
Quem
lucra com greve na educação?
Antonio
Nunes de Souza*
Sabemos
todos que a instituição da greve com a finalidade de reivindicar direitos,
justiças, vantagens, respeito e obrigações pertinentes e necessárias, foi
criada há bastante tempo e, seu uso, foi crescendo de tal forma, que hoje é
usada como a principal arma contra as grandes injustiças sofridas pelo povo!
Mas,
embora reconheçamos essa maneira de cobrar resultados que favoreçam as
categorias solicitantes, devemos, antes de tudo, fazer análises sobre os
benefícios e os prejuízos que são vistos, claramente, durante as diversas
paralizações para as discursões entre os interessados. Os custos e benefícios
são, desastrosamente, prejudiciais a toda sociedade, principalmente quando
essas greves são na educação, saúde, transporte e segurança. Vertentes essas
que, sem nenhuma dúvida, são aliciasses de grande importância para a
funcionalidade do nosso país!
Dentre
essas vertentes, optarei em falar sobre a educação, pois, seguramente, é a
maior das necessidades básicas dos homens e, ao mesmo tempo, um esteio para
todas as outras áreas. Saúde, segurança, transporte, etc., dependem diretamente
de uma boa educação, não só com diplomas ou licenciaturas, mas, principalmente,
pela qualificação das pessoas para exercerem cargos com desenvolturas e
benefícios para o povo. Sem a educação, nenhuma dessas vertentes funcionará a
contento atendendo as necessidades que todos precisam e esperam em suas cidades
e comunidades.
Creio
que, deixando as políticas de oposições, desejosas de tomar os poderes dados
pela constituição, de estimular as greves sem que tenham tentado diálogos com
quem pode decidir, vendo inclusive se existe possibilidades para todos os
atendimentos, com relação aos recursos disponíveis, seja feito uma análise mais
humana, social e patriótica, discutindo com os escalões com poderes decisórios,
no sentido de se chegar a um denominador comum, sem que seja as prejudiciais e
absurdas greves que prejudicam o país inteiro, inclusive os grevistas, filhos,
netos e agregados. Com a educação aprendemos a votar bem melhor e,
importantíssimo, saberemos cobrar e exigir, veementemente, aos administradores,
legisladores e governantes, justiça social e cumprimento na valorização dos
trabalhos exercidos pelo povo!
Vamos
trabalhar mais as nossas mentes, deixar de tomar atitudes reflexíveis, evitando
esse instrumento instituído que, infelizmente, paralisa muitas vezes milhares
de cidades, pondo em risco as comunidades durante suas durações, sendo em
alguns casos, com resultados poucos e danosos.
Pelo
menos na educação, sugerimos que, pelo nível de ilustração, sejamos mais
benevolentes com os alunos, que no momento festejam não ter aulas, mas, no
futuro, os resultados serão desastrosos.
Vamos
aprender a exigir os nossos direitos junto aqueles que elegemos e colocamos nos
poderes, mas, para isso, é preciso que sejamos, literalmente, bastante educados!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna-
BA.antoniodaagral26@hotmail.com
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