Natal,
nostalgias, tristezas e alegrias!
Antonio Nunes de Souza*
Queiramos
ou não, esses três sentimentos são, basicamente, fortes marcas em todas nossas
vidas, que, nessa festividade, talvez a maior do mundo, batam fortes em nossas
memorias, corações e sorrisos! Natal, merecidamente, o maior acontecimento
religioso, lembrando a chegada a terra do menino Jesus. O filho de Deus, que
desceu somente para trazer aos homens a palavra de Deus!
Não
está, de modo algum, dentro das minhas características de escritor, utilizar-me
dessa vertente um pouco biográfica, para narrar fatos. Sou e reconheço, um
criador de loucas “estórias”, esforçando-me para fazer rir e, ao mesmo tempo,
enviar mensagens, sub-repticiamente, sobre o assunto abordado!
Porém,
como sempre temos um dia que fraquejamos, ou tomamos forças suficientes,
achamos por bem expressar todos os meus sentimentos para nossos queridos
leitores, mostrando nossa visão, peculiar e detalhada desse dia,
verdadeiramente, muito especial!
NOSTALGIA:
Quem, por mais distraído ou desmemoriado que seja, não se lembra que, na sua
mais tenra infância, com uma fé das maiores, fazia seus pedidos para Papai
Noel, muitas vezes até de coisas que não era possível, financeiramente, para
“seus pais”, mas, esses quando viam os brilhantes olhos e as esperanças dos
seus queridos filhos, se sacrificavam para torna-los alegres e, logicamente,
ver a felicidade estampada nos rostos infantis em função do presente solicitado
e recebido. Passados alguns anos, com a descoberta do verdadeiro “Papai Noel”, você
sente a decepção de sua fantasia, mas percebe quanto seus pais foram bons, generosos
e carinhosos naquele período de sua vida! Com o caminhar dos anos, você um dia
passou a ser o bom velhinho para seus filhos e, certamente, relembrar sua infância
e procurar fazer o que, meigamente, fizeram com você por muitos anos no passado
já distante! Desta feita, já prevendo tudo que aconteceu com você, será em
breve, repetido pelos seus queridos filhos!
TRISTEZA:
Como podemos esquecer daqueles que preencheram nossas vidas, nos acompanharam,
orientaram, deram carinhos e conselhos, ajudaram a forjar nossos hábitos,
costumes e comportamentos? Jamais e de forma alguma! Esses nossos queridos
pais, parentes, bons amigos, filhos levados por fatalidades. Enfim, uma gama de
pessoas amadas e que nos amavam sem sobras de dúvidas que, por ironia do
destino ou atendendo aos apelos das idades, deixaram uma falta de presença,
porém, uma marca eternamente viva em nossas mentes. Foram-se e, pesarosamente,
no Natal, principalmente, nos lembramos com a maior carga de afetividade e
saudade!
ALEGRIA:
Quem, mesmo com as lembranças nostálgicas e as tristezas, pode resistir a uma
festividade onde todos estão sorrindo, fazendo esforços para ver alguém feliz,
as cidades iluminadas, presépios, enfeites e músicas sentimentais, algumas ou
muitas vezes, ganhando ou dando presentes e, sem esquecer, comemorando o
aniversário do nosso amado Jesus de Nazaré? Tenho certeza que ninguém!
Poderia
escrever muito mais, entrando em maiores detalhes, porém, prefiro simplificar,
passando apenas o básico, uma vez que, “para os bons entendedores, meia palavra
basta!”
Um
Feliz Natal para todos, com abraços fraternos e afetivos, desejando que, não
acreditando mais no “bom velhinho”, possa ele aparecer, inesperadamente,
dando-lhe tudo que você merece!
Não
custa nada colocar os sapatinhos na janela! Rs rs rs
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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