Que
ano, hem?
Antonio Nunes de Souza*
Pois
é amigos! Estamos vendo acabar o ano de 2015, enfestado de complicações em
todas as áreas: Saúde com o famigerado mosquito que prolifera diversas doenças
perigosas, desastres ecológicos destruindo cidades, contaminando rios e mar,
provocando o desabrigo de milhares de pessoas, que passarão dezenas de anos
para voltarem a ter novamente o que perderam. Infelizmente, os que perderam
suas vidas não vão ter a oportunidade de regeneração!
Na
vertente política presenciamos uma luta inescrupulosa de homens, muitos
desqualificados, querendo derrubar o governo para voltarem aos poderes, mesmo
que essa atitude bisonha e grotesca, esteja destruindo mais ainda a nação
brasileira. E, com cinismo e boçalidade, afirmam nas televisões e jornais que
querem melhorar o Brasil. Quem quer melhorar procura é ajudar a combater os
erros, apresenta projetos, soluções e ideias, para que tudo volte à
normalidade. Se o governo não está bom em algumas vertentes, que sejam
consertadas e, nas próximas eleições, sejam escolhidos os benditos e
competentes(?) que existem no político meio controvertido brasileiro. Mas,
derrubar absurdamente, alguém que, pela constituição foi eleita, isso é,
simplesmente, anárquico! Principalmente, quando essa atitude mesquinha e muito
importante, está nas mão de um homem, comprovadamente, sem escrúpulos para
ainda estar fazendo parte da câmara. Aqueles que o mantem, são os que,
torpemente, dizem que querem consertar o país! Nas minhas palavras não existem
conotações partidárias, pois não pertenço a nenhum, o que quero dizer é que
devemos proceder com classe, respeitando os direitos que as leis determinam,
mesmo sendo obsoletas, ultrapassas, etc.
Nossa
segurança como está ocorrendo em muitos outros países, nada mais é que a
“animalização” humana, não só pelos instintos do passado voltando aflorar, como
também os desesperos pelas necessidades, as radicais e intolerantes crenças, as
brigas por pedaços de terras, as facilidades de se armarem, os apoios e
interesses disfarçados de outros países, e, principalmente, a falta da bendita
educação. Em fim uma série de fatos e atos que, estupidamente, acontecem em
função do comportamento humano!
Certamente,
vamos ouvir e ler nos cartões, mensagens e mídia em geral, aquela frase manjadíssima:
“Desejamos um feliz Ano Novo!” Porém, para que tenhamos um “FELIZ ANO NOVO”,
será importante que você se renove, reveja seus comportamentos, seja mais
solidário, sinta que pode fazer alguém feliz sem que afete seus patrimônios
intocáveis, não ajude ou apoiem projetos que incluam desmatamentos e destruição
de fauna e flora, sem observar as perspectivas futuras, pensando somente nos
tais progressos que, fatalmente, nos levarão para os regressos!
Conscientize-se
que todos nós somos culpados de alguma forma. Uns porque são gananciosos e
outros por serem omissos por suas conveniências. E os que gritam como eu,
infelizmente, os ecos são mudos e não respeitados!
Que
tal pensarmos, refletirmos, agradecer a Deus por ter nos dado esse lindo mundo
e, com muita paz e harmonia, tenhamos um, realmente, FELIZ ANO NOVO em 2016!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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