Do - jornaldamidia.com.br
O senador Romário (PSB-RJ) foi destituído da presidência do partido no Rio na tarde desta quarta-feira. A Executiva Nacional decidiu intervir no diretório estadual após a revelação, feita pelo jornal O Globo, de que o assessor parlamentar Wilson Musauer Júnior, lotado no gabinete de Romário e tesoureiro do PSB no estado, é acusado de cometer quatro homicídios.
Segundo O Globo, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, enviou uma carta ao senador e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) comunicando a decisão. Além de Romário, saem também Musauer, Sérgio Barcelos, Rafael Takashi e João Carlos de Oliveira, todos indicados pelo senador.
A relação entre Romário e a direção nacional do partido já andava tensa. Mas, de acordo com uma fonte do partido, a revelação do processo em que Musauer é réu foi “a gota d´água” para a decisão.
O novo presidente do partido no Rio é o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, que ocupava a vice-presidência. A intervenção provocou a formação de uma comissão provisória. Ainda não há data para uma nova eleição da executiva. (Marco Grillo/O Globo)
Segundo O Globo, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, enviou uma carta ao senador e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) comunicando a decisão. Além de Romário, saem também Musauer, Sérgio Barcelos, Rafael Takashi e João Carlos de Oliveira, todos indicados pelo senador.
A relação entre Romário e a direção nacional do partido já andava tensa. Mas, de acordo com uma fonte do partido, a revelação do processo em que Musauer é réu foi “a gota d´água” para a decisão.
O novo presidente do partido no Rio é o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, que ocupava a vice-presidência. A intervenção provocou a formação de uma comissão provisória. Ainda não há data para uma nova eleição da executiva. (Marco Grillo/O Globo)
Cunha marca para as 17h horário para receber notificação do Conselho de Ética
Agência Brasil
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcou para as 17h de hoje (16) o recebimento da notificação do Conselho de Ética que abre o prazo de dez dias úteis para que ele apresente defesa, por escrito, no processo que investiga quebra de decoro parlamentar. A secretária do colegiado tentou entregar o documento no final da manhã, mas não foi recebida pelo peemedebista, que decidiu formalizar um horário.
Cunha é acusado de receber propina para viabilizar negócios da Petrobras e pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Entre as motivações que levaram o conselho a aprovar, ontem (15), por 11 votos contra 9, a continuidade do processo contra ele, ainda está o depoimento prestado na CPI da Petrobras, em que ele nega manter contas no exterior.
Caso Cunha não receba a notificação, o Conselho ainda pode fazer duas novas tentativas e, se nenhuma for considerada recebida pelo presidente da Câmara, a mensagem será publicada no Diário Oficial da Câmara para que comece a contar o prazo. A preocupação do presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), é que estas tentativas sejam empurradas até a próxima semana, quando começa o recesso parlamentar. Os prazos são contatos apenas em dias úteis e o processo, neste caso, só pode ser retomado só em fevereiro do próximo ano.
Mas, o maior temor de Araújo é que aliados de Cunha consigam anular a sessão que aprovou o relatório do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), dando continuidade às investigações. Antes da votação, o colegiado recusou um pedido de vista do deputado Genecias Noronha (SD-CE), sob argumento de que o parecer era um complemento de voto ao relatório que já havia sido apresentado por Fausto Pinato (PRB-SP) e discutido pelos parlamentares. A tentativa do pedido de vista foi considerada mais uma manobra de parlamentares alinhados com o presidente da Casa para tentar adiar, pela oitava vez, a votação do relatório.
Do mesmo partido de Cunha, Carlos Marun (PMDB-MS) foi o autor do recurso para tentar anular a sessão do Conselho. Ao contrário do que foi sinalizado ontem, o recurso não foi entregue à Comissão de Constituição e Justiça, mas à Mesa Diretora da Câmara, que é presidida por Eduardo Cunha. O peemedebista disse que, como é o representado na ação, a decisão ficará nas mãos do primeiro vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), mas, antecipou, em entrevista ontem, que a reunião do Conselho é “anulável”.
Como Maranhão é aliado público de Cunha, as expectativas do deputado Araújo são pequenas. “Não costumo fazer prejulgamentos, mas todo mundo prevê que Maranhão deve dar uma decisão como a que tomou anteriormente”, disse ao mencionar o afastamento do primeiro relator do caso, Fausto Pinato, que também posicionou-se pela continuidade das investigações, mas foi retirado da função sob argumento da defesa de Cunha de que ele é do partido da base de Cunha, o que regimentalmente não é permitido.
Pedido de vista - José Carlos Araújo voltou a justificar a negativa do pedido de vista a partir de uma questão de ordem respondida pelo próprio presidente da Casa em março deste ano, quando Cunha afirmou que em casos em que já há vista não pode ser apresentado novo pedido. Araújo aplicou a regra, mas Marun e outros parlamentares afirmam que a votação foi sobre novo relatório e isso zeraria o processo. “O parecer foi mantido, mas a decisão não agrada à vontade do rei. Ele é o rei e o que manda tem que ser cumprido”, atacou Araújo.
O presidente do Conselho de Ética afirmou que não está com “espírito de cassação”, mas quer continuar com o processo para dar o direito de Cunha provar inocência. Sobre o ataque do peemedebista a sua conduta, em entrevista concedida ontem, Araújo negou ser “dependente do PT”, como acusou Cunha. Segundo ele, nunca houve uma aliança com o partido dos trabalhadores sequer no estado da Bahia, seu nicho eleitoral. “Não tenho ligação com o PT. Nos municípios do estado, o PT sempre vota contra mim.”
Caso Cunha não receba a notificação, o Conselho ainda pode fazer duas novas tentativas e, se nenhuma for considerada recebida pelo presidente da Câmara, a mensagem será publicada no Diário Oficial da Câmara para que comece a contar o prazo. A preocupação do presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), é que estas tentativas sejam empurradas até a próxima semana, quando começa o recesso parlamentar. Os prazos são contatos apenas em dias úteis e o processo, neste caso, só pode ser retomado só em fevereiro do próximo ano.
Mas, o maior temor de Araújo é que aliados de Cunha consigam anular a sessão que aprovou o relatório do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), dando continuidade às investigações. Antes da votação, o colegiado recusou um pedido de vista do deputado Genecias Noronha (SD-CE), sob argumento de que o parecer era um complemento de voto ao relatório que já havia sido apresentado por Fausto Pinato (PRB-SP) e discutido pelos parlamentares. A tentativa do pedido de vista foi considerada mais uma manobra de parlamentares alinhados com o presidente da Casa para tentar adiar, pela oitava vez, a votação do relatório.
Do mesmo partido de Cunha, Carlos Marun (PMDB-MS) foi o autor do recurso para tentar anular a sessão do Conselho. Ao contrário do que foi sinalizado ontem, o recurso não foi entregue à Comissão de Constituição e Justiça, mas à Mesa Diretora da Câmara, que é presidida por Eduardo Cunha. O peemedebista disse que, como é o representado na ação, a decisão ficará nas mãos do primeiro vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), mas, antecipou, em entrevista ontem, que a reunião do Conselho é “anulável”.
Como Maranhão é aliado público de Cunha, as expectativas do deputado Araújo são pequenas. “Não costumo fazer prejulgamentos, mas todo mundo prevê que Maranhão deve dar uma decisão como a que tomou anteriormente”, disse ao mencionar o afastamento do primeiro relator do caso, Fausto Pinato, que também posicionou-se pela continuidade das investigações, mas foi retirado da função sob argumento da defesa de Cunha de que ele é do partido da base de Cunha, o que regimentalmente não é permitido.
Pedido de vista - José Carlos Araújo voltou a justificar a negativa do pedido de vista a partir de uma questão de ordem respondida pelo próprio presidente da Casa em março deste ano, quando Cunha afirmou que em casos em que já há vista não pode ser apresentado novo pedido. Araújo aplicou a regra, mas Marun e outros parlamentares afirmam que a votação foi sobre novo relatório e isso zeraria o processo. “O parecer foi mantido, mas a decisão não agrada à vontade do rei. Ele é o rei e o que manda tem que ser cumprido”, atacou Araújo.
O presidente do Conselho de Ética afirmou que não está com “espírito de cassação”, mas quer continuar com o processo para dar o direito de Cunha provar inocência. Sobre o ataque do peemedebista a sua conduta, em entrevista concedida ontem, Araújo negou ser “dependente do PT”, como acusou Cunha. Segundo ele, nunca houve uma aliança com o partido dos trabalhadores sequer no estado da Bahia, seu nicho eleitoral. “Não tenho ligação com o PT. Nos municípios do estado, o PT sempre vota contra mim.”
Coluna de Cláudio Humberto: Temer acha que Planalto sabia antes da operação da PF.
O vice Michel Temer e seus aliados mais próximos trabalham com a certeza de que o Palácio do Planalto estaria informado desde a semana passada sobre a Operação Catilinária, deflagrada ontem, com o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão. Assessores de Dilma comemoravam no fim de semana a iminente “ação contra Eduardo Cunha”, por provocação da Procuradoria-Geral da República.
ANTECIPANDO-SE
Para a turma de Temer, Dilma sabia quando, na quinta (10), demitiu Fábio Cleto, vice-presidente da Caixa, um dos alvos da PF, ontem.
FALTOU UM
Apesar de saber da operação, como acha o PMDB, Dilma não demitiu o ministro Celso Pansera (Ciência), ligado a Cunha como Fábio Cleto.
DIZ AÍ
Temer não se manifestou sobre a desconfiança de que o Planalto sabia da operação da PF, mas seus amigos garantem que é o que ele pensa.
QUE OPERAÇÃO?
O vice discutiu por horas eventual nota oficial apoiando a investigação da PF, mas recuou. Concluiu – só ele – que o partido não foi atingido. (Coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI e leia mais)
ANTECIPANDO-SE
Para a turma de Temer, Dilma sabia quando, na quinta (10), demitiu Fábio Cleto, vice-presidente da Caixa, um dos alvos da PF, ontem.
FALTOU UM
Apesar de saber da operação, como acha o PMDB, Dilma não demitiu o ministro Celso Pansera (Ciência), ligado a Cunha como Fábio Cleto.
DIZ AÍ
Temer não se manifestou sobre a desconfiança de que o Planalto sabia da operação da PF, mas seus amigos garantem que é o que ele pensa.
QUE OPERAÇÃO?
O vice discutiu por horas eventual nota oficial apoiando a investigação da PF, mas recuou. Concluiu – só ele – que o partido não foi atingido. (Coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI e leia mais)
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