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Operação Zelotes intensifica a investigação sobre Erenice, a amiga de Dilma

Operação Zelotes intensifica a investigação sobre Erenice, a amiga de Dilma

Charge do Paixão, reprodução da Gazeta do Povo
Eduardo MilitãoCorreio Braziliense
A compra de uma casa avaliada em pelo menos R$ 4 milhões pela ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, revelada pelo Correio Braziliense, servirá como pista para investigadores da Operação Zelotes traçarem o “caminho do dinheiro” que, acreditam eles, foi usado para cobrir serviços de “corretagem” e tráfico de influência por decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Como mostrou o jornal em fevereiro, Erenice adquiriu um imóvel no Lago Sul, em 2014, usando a intermediação de um contador, alvo da Operação Acrônimo, e de uma empresa controlada pelo marido. A ex-ministra disse ao jornal que comprou a residência com dinheiro de origem legal.
NA CASA CIVIL
Erenice deixou a Casa Civil em 2010, após suceder a então candidata à Presidência Dilma Rousseff, por suspeita de tráfico de influência e corrupção. Em 2012, a maior parte das investigações foi arquivada, mas uma delas foi reaberta, conforme noticiou o Correio em 27 de março.
Investigadores da Zelotes avaliam que a informação sobre a aquisição da residência é importante. Há mais de um mês, procuradores e policiais traçaram o que é preciso fazer para dar continuidade à apuração.
De acordo com um deles, a alegação de que a ex-ministra usou um intermediário para fugir de especulação imobiliária na compra do imóvel é frágil. Mas ainda há muita coisa a ser investigada.
QUEBRA DO SIGILO
A força-tarefa diz que há centenas de informações da quebra de sigilo bancário da ex-ministra para analisar. Ela está entre as cerca de 300 pessoas e empresas que foram alvo desse tipo de medida ordenada pelo juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney Oliveira.
As informações que a Zelotes tem sobre os negócios de Erenice com o setor elétrico não passaram despercebidas pelos investigadores. No entanto, se houver indícios de irregularidades nisso, as evidências deverão ser enviadas a delegados e procuradores que atuam em outras operações.
ENVOLVIMENTO DIRETO
Erenice tem relação com réus condenados da Zelotes. Em 2010, um laudo da PF relatou que ela que e seu irmão Antônio Carvalho “negociaram com José Ricardo Silva (ex-conselheiro do Carf) a nomeação de pessoas para ocuparem posições” no colegiado.
Anos depois, José Ricardo, que era julgador no órgão, se uniu a Erenice na defesa da empresa de telecomunicação Huawei em um processo no próprio Carf. Investigadores da Zelotes dizem possuir uma mensagem de correio eletrônico que comprova que a ex-chefe da Casa Civil foi quem indicou José Ricardo para o conselho.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Informação do colunista Ilimar Franco, de O Globo, revela que Erenice está nas mesmas condições de Lula, em profunda depressão, e tem recorrido a pastores evangélicos de Brasília, na esperança de conseguir escapar da Justiça(C.N.)

Cerveró revela propinas de R$ 564 milhões, e sem atualização monetária

Charge do Fernando Cabral (Arquivo Google)
André de Souza e Carolina BrígidoO Globo
O ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró apontou o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina envolvendo negócios da estatal e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora. Onze políticos são nominalmente citados como beneficiários dos desvios. Os detalhes estão na delação premiada de Cerveró, que está colaborando com a Justiça em troca de redução da pena. A cifra deve ser maior, uma vez que os valores não estão atualizados e não há informação de quanto foi pago em propina em parte dos negócios com irregularidades.
Individualmente, o valor mais alto se refere à aquisição pela Petrobras, em 2002, da empresa petrolífera argentina Pérez Companc. Segundo ele, o negócio rendeu US$ 100 milhões em propina para integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Usando o câmbio de sexta-feira passada, mas sem correção monetária, a cifra chega a R$ 354 milhões.
Em 2007, outro negócio relativo à Pérez Companc voltaria a render propina, segundo Cerveró. Foi durante a venda da Transener, principal linha de energia que liga a Argentina de norte a sul e que era da Pérez Companc. Em 2003, Nestor Kirchner assumiu a Presidência da Argentina e, segundo Cerveró, fez pressão para a Petrobras vender a Transener.
O negócio foi fechado com um amigo de um ministro da administração Kirchner e rendeu pelo menos US$ 300 mil (R$ 1,06 milhão) para Cerveró e outros US$ 300 mil para o lobista Fernando Antônio Falcão Soares, mais conhecido como Fernando Baiano. Mas, segundo o próprio Cerveró, a maior parte da propina ficou na Argentina.
PASADENA
De acordo com o ex-diretor da Petrobras, a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, rendeu US$ 15 milhões (R$ 53,1 milhões) em propina para o ex-senador Delcídio Amaral, Fernando Baiano e o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, entre outros. Mais R$ 4 milhões foram pagos a Delcídio em razão da reforma da refinaria. Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que Pasadena causou um prejuízo de US$ 792,3 milhões (R$ 2,804 bilhões) à Petrobras.
A aquisição de sondas também levou ao pagamento de pelo menos US$ 24 milhões (R$ 84,96 milhões) em propina. Cerveró apontou como beneficiários o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio, entre outros.
BLOCOS EM ANGOLA
Segundo Cerveró, a compra de blocos de petróleo em Angola gerou propinas de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões para a campanha presidencial do PT de 2006, quando Luiz Inácio Lula da Silva era candidato à reeleição. O ex-diretor da Petrobras disse que obteve essa informação de Manoel Vicente, presidente da Sonangol, empresa estatal de petróleo de Angola. As negociações do lado brasileiro teriam sido conduzidas pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci.
Cerveró citou ainda várias propinas para Fernando Collor envolvendo negócios da BR Distribuidora. Seriam pelo menos R$ 26 milhões. Em algumas das negociações, porém, não há informação de valores. Ele também falou de propina, mas sem entrar em detalhes, para a campanha de alguns petistas, como Jaques Wagner, em 2006.
IDELI SALVATTI
Além de propinas, Cerveró mencionou ingerências políticas, como a interferência da ex-ministra Ideli Salvatti para que a BR Distribuidora renegociasse uma dívida de R$ 90 milhões que a transportadora Dalçoquio tinha com a estatal. Outro ponto da delação é o prejuízo de US$ 40 milhões (R$ 141,6 milhões) com a interrupção da obra da fábrica de lubrificantes em Duque de Caxias (RJ). Disse ainda que o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão ordenou o fundo de pensão da estatal, Petros, a investir no Banco BVA, que viria a falir.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
A corrupção vinha de longe, mas na Era do PT a coisa se institucionalizou e a Petrobras estava virando uma “Festa de Bacana”, como no grande sucesso do grupo Originais do Samba, de Ary do Cavaco e Bebeto de São João: “Se gritar Pega Ladrão, não fica um, meu irmão”(C.N.)

Quando o coração do homem bate no meio da mata 

Jatobá faz exaltação da natureza
O arquiteto, publicitário, artista plástico, designer, diagramador, arte-finalista, cantor e compositor baiano José Carlos Augusto Jatobá,  na letra de “Homem Arvoredo”, transforma-se num vegetal para chamar à atenção dos problemas ecológicos que atingem as florestas e,consequentemente, o próprio ser humano. A música “O Homem Arvoredo” foi gravada por Augusto Jatobá no LP Matança, em 1992, pela Gravadora Estúdio de Invenções.
O HOMEM ARVOREDO
Augusto Jatobá                                                                                     
Desceu a serra, na solidão.
E em plena terra, parou num trecho.
Curvou as pernas, beijou o seixo.
Depois ergueu-se, olhou pro céu.
Agradeceu a seu irmão…
Tanta emoção, ao sol os conviveu.
No fim da tarde do seu sertão.
Pra seu consolo calou o sereno.
E tão pequeno plantou-se ao solo.
Sentindo dó seu próprio peito.
De tão desfeito de tanto amor.
Aos seus leais, grãos e sementes caroços germes.
Dos cereais.
E assim então, abriu-se o chão.
Tal como aos grãos, cobriu seus pés.
Como fosse um vegetal.
Nasceram raízes.
Todos lá no matagal.
Ficaram felizes.
Suas pernas tronco, como o tronco do carvalho
Fortes braços galhos, e as suas mãos folhagens.
Cada vez mais cego se entregava ao vento.
e com tanto afago como quem se adentrou
Vendo seu trabalho, já não tinha medo
E em plena harmonia.
Com a mata fria.
Foi se transformando num grande arvoredo
E no coração da mata não
Carece invoca então seu nome
Pra nosso maior sossego irmão
Bate o coração do homem…  
          (Colaboração enviada por Paulo Peres – site Poemas & Canções)

O mistério da Cidade das Águas, a obra de R$ 230 milhões que ninguém explica

http://www.agenciaminas.noticiasantigas.mg.gov.br/media/download/portal/imagens/2012/06/sectes-apresenta-solucoes-para-um-futuro-sustentavel.jpg
Este é o projeto da Cidade das Águas, que não tem a menor utilidade
Vittorio Medioli
O Ministério Público de Minas Gerais está investigando as obras da Cidade das Águas, um empreendimento de R$ 230 milhões plantado no município de Frutal, no Triângulo Mineiro. Não é prudente antecipar conclusões antes que se apurem meticulosamente as denúncias. Os auditores analisaram apenas 16% dos gastos da obra e apontaram um possível desvio de R$ 18 milhões dos R$ 37,7 milhões de amostragem.
Vale lembrar, ainda, que a auditoria da Cidade das Águas vem sendo realizada em época de governo do PT, enquanto a obra foi tocada por um governo do PSDB. Defrontam-se rivalidades históricas que dividiram o Brasil e Minas.
Daí que a prisão de sete investigados, entre eles o ex-presidente do PSDB, ex-secretário de Estado da Ciência e Tecnologia que tocou a obra, revela uma preocupante gravidade.
SUA TERRA NATAL
Em épocas modernas parece até falta de imaginação ter escolhido, entre 853 municípios de Minas, o berço do secretário de Estado mentor e tocador de um investimento tanto estrepitoso quanto de utilidade duvidosa.
Fazer acusações é desaconselhável, e haverá prazo para a defesa. O que, entretanto, chama atenção e levanta estupor são aspectos colossais de uma obra que transcorreu “em silêncio”, quase como se não existisse dentro de Minas.
O volume de recursos e a maquete do projeto aparentam uma lógica faraônica, quase de uma pirâmide no deserto. Os faraós, contudo, eram movidos por crenças religiosas e usavam meios aparentemente emprestados por seres de outros planetas. Recentemente, as teorias de exércitos de pessoas juntando suas forças para vencer o peso de blocos de pedra ficou vencida; as pirâmides guardam mistérios.
RITO QUE SE PERDEU
Mais que túmulos, seriam locais de iniciação de um rito que se perdeu junto com uma civilização varrida num grande cataclismo. Resta a evidência de túneis e câmaras, subjacentes ao empilhamento geométrico de blocos de pedras de até 90 toneladas, onde se celebrava algo que seria a libertação de um potencial adormecido no ser humano.
Ainda há quem acredite e afirme que apenas homens gigantes muito anteriores ao egípcios, que dividiram a terra com os dinossauros, teriam erguido há mais de 70 mil anos esses momentos, impossíveis aos seres do nosso tamanho.
EGITO SECRETO
O místico inglês Paul Brunton, em seu livro “Egito Secreto”, descreve a pirâmide como um circuito de galerias que levam a uma urna de pedra, disposta para receber um discípulo que, assistido por sacerdotes, permaneceria por três dias e três noites em estado de transe.
Experimentaria, assim, a morte, a descida ao Hades e o renascimento num estado de consciência superior. Assim se faria “conhecedor“, apto a superar a escravidão das paixões, as limitações do egoísmo, e passaria a viver “em função de sua missão”.
E Os egípcios construíram a sagrada cidade de Memphis, manifestação de extraordinária religiosidade.
PROEZA FARAÔNICA
Transcorridos milhares de anos, a Cidade das Águas tenta rivalizar com as proezas faraônicas.
Embora as águas mereçam todo respeito, neste momento de penúria e de exageros tributários, os R$ 230 milhões chocam quando dedicados à substância H2O, que já é fruto de estudos em milhares de instituições universitárias que padecem por falta de verbas.
Mais ainda num país que vive a dolorosa precariedade do sistema público de saúde, da infraestrutura, da falta de metrô e do meramente básico.
QUEM PERMITIU?
Se perguntar não ofende, quem autorizou isso? Quem permitiu? Quem pode dar uma explicação da destinação tão intrigante?
Mesmo que não se levantassem suspeitas de roubalheiras, o investimento em si fica inexplicável, grotesco pensando-se em um Estado que sofre a falta até de saneamento básico, com esgotos entrando pelos rios.
Ruim para o contribuinte, pior para quem sofre as amarguras do descaso e do abandono.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Pouco conhecida fora de Minas Gerais, a Cidade das Águas é um inexplicável e injustificável complexo que engloba a sede da Hidroex e uma gigantesca infraestrutura voltada para a pesquisa e o estudo das águas. Quanto à tal Hidroex, é uma fundação de estudos, criada pela Universidade do Estado de Minas Gerais. A Cidade das Águas é um dos maiores escândalos do país, da gestão de Aécio Neves e Antonio Anastasia, mas continua pouco conhecido fora de Minas. É muito pior do que o famoso “aeroporto” do município de Cláudio, onde a família de Aécio Neves tem fazendas. (C.N.)

Mantida num mundo à parte, sem ler jornais, Dilma ainda não caiu na realidade

Pela manhã, Dilma recebe uma sinopse que só traz notícias boas
Carlos Newton
Há meses submetida a tratamento psiquiátrico, é por recomendação médica que a presidente afastada Dilma Rousseff não lê jornais nem revistas, tampouco assiste aos noticiários pela televisão. Recebe diariamente uma sinopse redigida por sua assessoria, sob coordenação do jornalista Olímpio Antônio Brasil Cruz, que agora a acompanha no Alvorada.  A estratégia da sinopse é “amaciar” as notícias negativas e “destacar” as positivas. É neste mundo à parte, de realidade virtual, que Dilma Rousseff está vivendo, com a Assessoria de Imprensa fazendo o que pode para protegê-la.
PROCESSO CONTRA A ISTOÉ
Há dois meses, quando a revista IstoÉ publicou que Dilma estava sendo tratada com medicamentos contra esquizofrenia para conter seus violentos arroubos, com descrição de cenas lamentáveis nos palácios e até a bordo do Aerolula, a Assessoria de Imprensa imediatamente anunciou que a revista e os repórteres seriam processados. Mas não aconteceu nada.
Como processar a jornalista Débora Bergamasco, diretora da IstoÉ em Brasília, que vem a ser mulher do ex-ministro José Eduardo Cardozo, que é advogado de Dilma e convive diariamente como ela?  Como processá-la, se tudo o que ela escreveu, em parceria com Sérgio Pardellas, é rigorosamente verdadeiro?
PROCESSO CONTRA MERVALAgora, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff anuncia mais um processo judicial que não se concretizará, desta vez contra o jornalista Merval Pereira, de O Globo, por ter publicado que o esquema de corrupção da Petrobras pagou despesas pessoais de Dilma, inclusive gastos com o cabeleireiro Celso Kamura.
“Mais uma vez, há uma tentativa de atingir a honra da Presidenta com o objetivo de manipular a opinião pública para facilitar a tramitação do processo de impeachment. Diante da acusação de golpe recorrem às armas da mentira e da calúnia”, diz a Assessoria, alegando que Dilma paga pessoalmente a Kamura e está de posse dos recibos e dos comprovantes das viagens aéreas dele a Brasília. E conclui a nota:
“Para finalizar, a Presidenta Dilma Rousseff anuncia que tomará as providências devidas na Justiça para reparar todas as acusações difamatórias e caluniosas que foram contra ela proferidas”.
Bem, vamos sentar mais comodamente para aguardar este novo processo que jamais será apresentado à Justiça.
NÃO CONHECEM MERVAL…
Se esses dedicados assessores da presidente afastada Dilma Rousseff conhecessem Merval Pereira, jamais ousariam emitir uma nota oficial desse teor. A qualidade e o esmero de sua atuação transformaram Merval Pereira numa espécie de jornalista imune a processos judiciais.
Somos amigos desde o início da década de 70, jamais ouvi dizer que Merval tenha sido processado. Ninguém consegue usá-lo para “plantar” notícias, tudo o que ele publica é fato comprovado, não há especulação em suas análises políticas.
Vamos a um exemplo: recentemente, O Globo foi o único jornal a anunciar que Delcídio Amaral faria delação premiada. Houve desmentidos em toda a mídia. Mas Merval insistiu, dizendo que a Redação do Globo tinha “fortes razões” para confirmar a decisão do ex-líder do Governo. E não deu outra.
UMA SINOPSE FAJUTA
A tal “sinopse” da Assessoria do Alvorada não traz notícias ruins. Dilma não fica sabendo de nada. Por exemplo, ainda desconhece que a Procuradoria-Geral da República já tem documentos revelando que ela tinha conhecimento do teor das negociações envolvendo interesses políticos na compra da refinaria de Pasadena, antes da reunião do Conselho.
As notas oficiais da Assessoria são feitas sem conhecimento dela. Na verdade, ninguém lhe informou que há provas de pagamentos ao cabeleireiro Kamura com dinheiro do esquema de corrupção. Ela também não sabe da delação de Marcelo Odebrecht, que relatou ter ido ao palácio em 2014, quando a presidente lhe exigiu R$ 12 milhões para o caixa 2 da campanha, depois dele já ter contribuído com R$ 14 milhões.
EM OUTRO MUNDO
Como diz o jornalista Ilimar Franco, Dilma está vivendo “em outro mundo”. Ela não sabe que Lula está sendo trucidado pelas delações de Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, Delcídio Amaral e Nestor Cerveró, cujas denúncias também a atingem frontalmente, como participante do esquema de corrupção.
Dilma está sendo mantida assim, fora da realidade, para seguir atuando como massa de manobra do PT, e realmente pensa que o Senado vai reverter o impeachment e ela vai voltar ao Planalto, gloriosa, nos braços do povo. Por isso, vive a repetir que está sendo vítima de um golpe e a culpa é do Eduardo Cunha, sem entender que ele também já é carta fora do baralho.  É uma situação verdadeiramente patética e deprimente, que demonstra o alto grau de surrealismo da política brasileira.

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